Passeio de barco?... Sem dúvida um passeio dos melhores...
Em portos, no mar, no rio, pescar, navegar ou até fazer um piquenique ...
Passeios durante a manhã, passeios durante a tarde... ou até mesmo á
noite na proa dum barco á luz do luar... poético... romântico...
Eu diria: simplesmente belo!!!
Bárbara.
O MAR...
terça-feira, 30 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
O ANJO DA ESCADA...
O anjo da escada
Na volta da escada,
Na volta escura da escada.
O anjo disse o meu nome.
E o meu nome varou de lado a lado ao meu peito.
E vinha um remou distante de vozes clamando clamando...
Deixa-me!
Que tenho a ver com as tuas naus perdidas?
Deixa-me sozinho com os meus pássaros...
Com os meus caminhos...
Com as minhas nuvens...
(Mario Quintana).
Na volta da escada,
Na volta escura da escada.
O anjo disse o meu nome.
E o meu nome varou de lado a lado ao meu peito.
E vinha um remou distante de vozes clamando clamando...
Deixa-me!
Que tenho a ver com as tuas naus perdidas?
Deixa-me sozinho com os meus pássaros...
Com os meus caminhos...
Com as minhas nuvens...
(Mario Quintana).
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
COISAS DE VERÃO...
O verão cheira bem
A trevo e a feno
Se vamos para o campo
Num dia sereno.
Se vamos á praia
Cheira a mar e a sal,
E ás vezes também
Há cheiro de pinhal.
Ouvem-se as cigarras,
Pássaros e abelhas,
Vêem-se as papoilas
Tão lindas, vermelhas.
Apanho uma rã,
Saltou-me da mão.
Tanta coisa que há
Para ver no verão!
Maria Isabel Soares - (Do livro "Sabichão").
A trevo e a feno
Se vamos para o campo
Num dia sereno.
Se vamos á praia
Cheira a mar e a sal,
E ás vezes também
Há cheiro de pinhal.
Ouvem-se as cigarras,
Pássaros e abelhas,
Vêem-se as papoilas
Tão lindas, vermelhas.
Apanho uma rã,
Saltou-me da mão.
Tanta coisa que há
Para ver no verão!
Maria Isabel Soares - (Do livro "Sabichão").
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
OLHANDO O MAR, SONHO SEM TER DE QUÊ
Olhando o mar, sonho sem ter quê,
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê:
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
Do que servem a verdade e a fé?
Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em mas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos, sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas, da floresta
Parecem, por longínquas, estar em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.
Se tive amores. Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
Colhes rosas?Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas> Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar dr o haver?
(Fernando Pessoa).
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê:
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
Do que servem a verdade e a fé?
Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em mas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos, sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas, da floresta
Parecem, por longínquas, estar em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.
Se tive amores. Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
Colhes rosas?Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas> Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar dr o haver?
(Fernando Pessoa).
terça-feira, 2 de agosto de 2011
FADO PARA UM AMOR AUSENTE
Meu amor disse que eu tinha
Uns olhos como gaivotas
E uma boca onde começa
O mar de todas as rotas.
Assim falou meu amor
Assim falou ele um dia
E desde então fico á espera
Que seja como dizia.
Sei que um dia ele virá
Assim como de repente
Como se o mar e o vento
Nascessem dentro da gente.
(Manuel Alegre)
Uns olhos como gaivotas
E uma boca onde começa
O mar de todas as rotas.
Assim falou meu amor
Assim falou ele um dia
E desde então fico á espera
Que seja como dizia.
Sei que um dia ele virá
Assim como de repente
Como se o mar e o vento
Nascessem dentro da gente.
(Manuel Alegre)
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